Vida: Cláudio Manoel da Costa (o Glauceste Satúrnio), advogado, magistrado e poeta, nasceu em Vila do Ribeirão do Carmo (hoje Mariana), Minas Gerais, em 5 de junho de 1729. Após seus primeiros estudos com os jesuítas, no Rio de Janeiro, vai, em 1749, para a Universidade de Coimbra para estudar Direito.
Nessa época, entrou em contato com os ideais iluministas e absorveu o clima das primeiras manifestações do Arcadismo. Retornou ao Brasil em 1754, trabalhando como advogado em Vila Rica, Minas Gerais.
Em 1768, lançou seu livro de poesias, ‘Obras’, fundando a Arcádia Ultramarina.
Por ter participado como um dos líderes da Inconfidência Mineira, foi preso quando o movimento foi sufocado. Submetido a interrogatórios, fez algumas declarações comprometedoras sobre seus amigos, entre eles Tomás Antonio Gonzaga.
Foi encontrado morto, enforcado, em Ouro Preto, Minas Gerais,no dia 4 de julho de 1789, não se sabendo se cometeu suicídio ou se foi assassinado.
Obras:
- Munúsculo métrico (1751)
- Epicédio - em memória de Frei Gaspar da Encarnação (1753)
- Labirinto de amor (1753)
- Vila Rica (póstuma -1839)
- Obras poéticas (póstuma - 1903)
Tomás Antonio Gonzaga
Vida: Tomás Antônio Gonzaga nasceu no Porto, em 1744. Órfão de mãe no primeiro ano de vida, mudou-se com o pai, magistrado brasileiro, para Pernambuco em 1751 e depois para a Bahia. Aí estudou no Colégio dos Jesuítas e, em 1761, voltou a Portugal para cursar Direito. Durante alguns anos, foi juiz de fora em Beja (Portugal). Quando voltou ao Brasil, em 1782, foi nomeado ouvidor de Vila Rica e um ano depois conheceu a adolescente Maria Joaquina Dorotéia de Seixas Brandão, a pastora Marília, imortalizada em sua obra lírica, por quem se apaixonou e chegou a ficar noivo. Pobre e bem mais velho que ela, sofreu oposição da família. Tornou-se amigo, entre outros, de Cláudio Manuel da Costa e Alvarenga Peixoto. Embora não acreditasse nas aspirações sonhadoras dos amigos, ofereceu sua casa para as reuniões do grupo. Sua implicação na revolta de Minas parece ter sido fruto de calúnias arquitetadas por seus adversários. Apesar do pequeno papel nesse evento, foi preso como inconfidente e condenado ao exílio em Moçambique, em 1792. Conseguindo refazer sua vida, ali se casou e atingiu altos postos, morrendo como juiz da Alfândega de Moçambique, em 1810.
Obras:
2. Glaura (poemas eróticos, Lisboa, 1799).
- Marília de Dirceu
- Cartas chilenas
- Tratado de Direito Natural
Alvarenga Peixoto
Vida: Inácio José de ALvarenga Peixoto nasceu no Rio de Janeiro, em 1743.
Morreu em Angola (África), para onde foi exilado, em 1792.
Com 14 anos, improvisava versos e competia com o colega Basílio da Gama.
Após estudos secundários no Colégio dos Jesuítas do Rio de Janeiro, matriculou-se no curso de Direito da Universidade de Coimbra, formando-se e ingressando na magistradura (foi juiz da vila de Cintra (Portugal) durante três anos).
Em 1776, está de volta à pátria. Foi nomeado ouvidor da comarca do Rio das Mortes (Minas), com sede em São João del Rei, onde conheceu a poeta Bárbara Heliodora, bonita e prendada, filha de uma família paulista.
Casou-se com Bárbara Heliodora em 1781. Abandonou a magistradura e dedicou-se à mineração. Ganhou dinheiro, comprou fazendas e escravos, levando uma vida feliz com a mulher e quatro filhos, entre os quais Maria Efigênia, "a princesa do Brasil", segundo o pai.
Implicado na Inconfidência Mineira, foi preso e conduzido para a Ilha das Cobras (Rio de Janeiro), e de lá, em exílio perpétuo, para Angola (África), onde faleceu (1792).
A família desfez-se: a esposa enlouqueceu, Maria Efigêcia suicidou-se, os outros três filhos sofreram rudemente.
Obras: 1. O Desertor das Letras (poema herói-cômico publicado em Coimbra, 1774).
Vida: Inácio José de ALvarenga Peixoto nasceu no Rio de Janeiro, em 1743.
Morreu em Angola (África), para onde foi exilado, em 1792.
Com 14 anos, improvisava versos e competia com o colega Basílio da Gama.
Após estudos secundários no Colégio dos Jesuítas do Rio de Janeiro, matriculou-se no curso de Direito da Universidade de Coimbra, formando-se e ingressando na magistradura (foi juiz da vila de Cintra (Portugal) durante três anos).
Em 1776, está de volta à pátria. Foi nomeado ouvidor da comarca do Rio das Mortes (Minas), com sede em São João del Rei, onde conheceu a poeta Bárbara Heliodora, bonita e prendada, filha de uma família paulista.
Casou-se com Bárbara Heliodora em 1781. Abandonou a magistradura e dedicou-se à mineração. Ganhou dinheiro, comprou fazendas e escravos, levando uma vida feliz com a mulher e quatro filhos, entre os quais Maria Efigênia, "a princesa do Brasil", segundo o pai.
Implicado na Inconfidência Mineira, foi preso e conduzido para a Ilha das Cobras (Rio de Janeiro), e de lá, em exílio perpétuo, para Angola (África), onde faleceu (1792).
A família desfez-se: a esposa enlouqueceu, Maria Efigêcia suicidou-se, os outros três filhos sofreram rudemente.
Obras: 1. O Desertor das Letras (poema herói-cômico publicado em Coimbra, 1774).
2. Glaura (poemas eróticos, Lisboa, 1799).